terça-feira, junho 19, 2007

ABSURDO

Isso é um absurdo
aconteceu com uma amiga minha na rua augusta
ajudem a divulgar

"ALGUÉM AINDA TEM DÚVIDA DE QUE O PROJETO DE LEI PLC 122/2006, QUE SE APROVADO PENALIZARÁ A DISCRIMINAÇÃO POR ORIENTAÇÃO SEXUAL EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL, É URGENTE???

CRIME DE INTOLERÂNCIA
LÉSBICA AGREDIDA NA RUA AUGUSTA

No sábado, 16 de junho, minha irmã, que tem apenas 17 anos, foi agredida por skinheads dentro da pizzaria Vitrine, localizada na Rua Augusta.

Ao pagar a conta junto à mais três amigas, e se dirigir à porta de saída, seis homens, aparentemente comuns, começaram a abusar de duas delas, passando a mão e pegando pelo corpo. Ao ouvir reclamações das amigas, minha irmã virou-se para trás para ver o que estava acontecendo, e foi surpreendida com um soco na cara, dado por um deles, que a levantou e segurou pela jaqueta. Nervosa, ela começou a questiona-lo do por quê de tudo isso. Ele a largou, e os amigos dele começaram a rir, dizendo que foi um engano, e que ele havia a confundido com um "homem". Depois disso, outras pessoas se envolveram para defende-la. Ela saiu do local e chamou a polícia. Quando a polícia chegou, ela mostrou quem eram. O agressor e os amigos estavam já estavam consumindo normalmente, no mesmo local, como se nada tivesse acontecido. A polícia entrou armada, apontando as armas, e os levaram para fora do local, fazendo uma geral. Um dos policiais foi conversar com ela, perguntado se ela era de banda feminista. Ela disse que sim, e ele respondeu dizendo que então esse seria o provável motivo. Nenhum dos seis homens envolvidos tinha visual e em momento nenhum falaram ser skinheads, mas sabemos que são, pois conhecemos o histórico do agressor, que já ameaçou outras conhecidas.

O policial alertou que a vitima teria duas opções: levar o agressor para a DP mais próxima, e fazer o B.O., ou apenas pegar os dados do agressor, e fazer o boletim depois.

Suspeito que o policial não foi imparcial dando essas opções à ela pois, ao falar da primeira opção, ele acrescentou que haviam cinco outros boletins à serem feitos na frente, e que era mais fácil ela tentar depois.

Com medo e nervosa, ela aceitou, pegando os dados do agressor e indo embora sem nenhuma escolta ou ajuda da polícia. Os seis homens foram soltos ao mesmo tempo.

Além disso, vale a pena ressaltar que em momento nenhum foi oferecida ajuda à vitima.

Ligamos na delegacia da mulher, onde não souberam me explicar nem ajudar em nada, me dando telefones e mais telefones onde eu poderia procurar ajuda, e não chegamos à lugar nenhum. Com ajuda da Associação GLBT, conseguimos o telefone do DECRADI, onde a Dr. Margaret delega.

Ainda não temos novidades. Estamos fazendo o contato. Quem se interessar e quiser saber mais sobre o caso, entre em contato.

POR FAVOR, NÃO VAMOS NOS CALAR MAIS UMA VEZ, VISTO QUE JÁ TENTAM NOS CALAR DIARIAMENTE!
AJUDEM A DIVULGAR!"

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